No rasto do Sol

Prestes a entrar novamente de férias...
Sabe bem ouvir...

o amor que se renova...

que amor... que amor imenso que deixamos passar ao lado... que amor tão grande é este que quando faz encontro connosco é tão arrebatador que nos deixa fora de nós... que amor é este que sobrevive a tanta falta de atenção, a tanta indiferença... será que alguém sabe que amor é este? será que alguém já se deixou tocar por este amor? quando alguém nos dá algo seu, nós agradecemos e ficamos reconhecidos por esse gesto de amor... mas este amor de que escrevo é maior... fala da entrega não de um ideal, nem de uma coisa... este amor é uma entrega total de Si mesmo... não é uma amor para a morte é um amor para a Vida, para a minha vida, para a vida de todos os Homens... que pena que tantas vezes deixemos passar este amor ao lado... que não deixamos que ele nos toque... este é o amor que tudo pode mudar... o amor que celebramos em cada Páscoa... anseio sentir o Teu amor renovar-se em mim... o caminho no deserto só vale a pena se for vivido com a esperança de que, mesmo sem nós dar-mos por isso, Tu nos tocas e nos renovas... que eu seja capaz de sentir este amor, que o deserto dê lugar a um lugar mais cheio da Tua presença... que em mim aconteça a Tua Páscoa.

o tempo...

O tempo.
Que coisa tão banal.
Será que pensamos no tempo?
Quem é que pára para pensar no tempo?
Se calhar acho que pensar no tempo, é mais uma perda de tempo.
Mas se pensarmos como gastamos o nosso tempo, se calhar não o estamos a perder... estamos a ganhar. A ganhar a qualidade que queremos dar ao nosso tempo.
Perdemos demasiado tempo em coisas que se esvaiem no tempo. Perdemos anos a pensar no amanhã, quando o amanhã será diferente do que pensámos. Perdemos tempo a pensar demasiado, e não vivemos o presente como deveriamos viver.
Nunca nos lembramos do que é essencial para sermos felizes. Nunca perdemos tempo para falarmos com Quem nos sacia...
Damos tempo a tantas outras coisas que preenchem o nosso dia, mas bastam pequenos momentos, pequenos encontros com Deus para nos lembrarmos do quão grande é o Seu amor por nós. Sentimo-nos abraçados por uma força maior do que a nossa compreensão. Sentimos que o tempo que com Ele gastamos é um tempo que nos mostra a verdadeira felicidade.
O tempo para mim deve ser apreciado como um dom. Devemos cuidar do nosso tempo. Porque o tempo não volta atrás. O Futuro um dia será presente tornado passado.
Não somos pedras imóveis, sobre as quais o tempo não exerce grande transformação.
Evoluímos, transformamo-nos e usamos o tempo com toda a nossa liberdade.
Mas como qualquer liberdade temos sempre uma responsabilidade, e para mim esta responsabilidade é assumida comigo mesmo. De saber colocar o meu tempo vivendo da forma que eu acredito que Ele quer que eu viva. Usando o tempo a meu favor e não contra uma frenética vontade de fazer tudo o que eu quero.
Confuso? Se calhar, mas precisava de muito tempo para escrever sobre o tempo... assim ficam só as minhas ideias.

já vi... Marley e eu

gostei...
por incrivel que pareça, cai-me uma lágima...
lembrou-me de como os animais nos acompanham incondicionalmente...
não são como as pessoas, mas alguns até parece que sabem como nos sentimos...
e eu até tenho um Marley (emprestado, mas é quase meu)...

o q estou a ouvir...

p'ra caminhar

não é preciso saber para onde ir

basta andar

não parar e nunca desistir

o caminho

pode nem sempre ser a direito

mas sozinho

podes caminhar num oito

passo após passo

sentes que só assim faz sentido

precisas de um abraço

para não te sentires perdido

borboletas... será uma virose?

tenho andado estranho.

não sei se foi algo que comi.

acho que no outro dia enquanto estava na rua devo ter engolido uma borboleta.

parece parvo, mas de vez em quando dou por mim com uma cena estranha na barriga... parecem borboletas...

será que comi uma e que ela encheu a minha barriga de filhotes?

tenho ir ao médico...

p'ra começar

Hoje quis começar este blog.

Ter um espaço sobre mim, sobre o que me vem da alma.

Sem pretensões, sem cortinas...

Não penso escrever nada demasiado profundo, apenas aquilo que sinto e penso.

Não escrevo para que leiam...

... ou talvez escreva...

... mas principalmente escrevo por mim. Ajuda-me a pensar e a por a cabeça em ordem.

Espero não ser muito aborrecido e que não adormeçam a ler...